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     Nascida no Líbano, 1943, vive e trabalha em São Paulo.

 

     Criada em uma família com culturas e tradições conservadoras. Em sua vida procura sempre aquilo que vai além do que se é apresentado, além do comum.

 

  Através das esculturas que pode entrar em contato profundo consigo mesma, com o encontro da tridimensionalidade libertou o fogo que a queimava internamente, quanto mais Daisy criava mais formas mas espaço interno se abria.

     O moldar a história de uma vida muitas vezes surge através de uma massa uniforme; com o pensamento de que as suas mãos eram o seu canal de comunicação com a vida, deixou que elas trabalhassem soltas e manipulassem a matéria de maneira bruta com um desejo mais intimo e reprimida que se pode captar.

     Daisy Nasser é uma escultora que procura ver mais do que lhe é apresentado. Através das esculturas que ela pode entrar em contato consigo mesma.

    “Muitas vezes de uma massa uniforme, é possível se moldar a história de uma vida. Por muito tempo, alguma coisa estava presa em mim. Quando percebi as minhas mãos eram o canal de comunicação com a vida, deixei que elas trabalhassem soltas e manipulassem a matéria bruta com o desejo mais íntimo e reprimido que pude captar.”

   

      Durante a sua vida, a sua carreira artística foi dividida em 4 fases.

 

    A sua primeira fase a artista que a sua alma clamava por verdades e sinceridades, em busca de sua própria transparência fez dar asas  as suas mulheres.  As Mulheres esvoaçantes, foi o resultado de uma longa caminhada de conflitos internos que afloraram na transparência de sua alma; as forma que simbolizam um ‘movimento de voo’, são as despedidas da sua superficialidade feminina, na busca de mais espiritualidade. A sua materialidade estava voltada no barro e no bronze, materiais que eram mais usados naquele tempo.

Após essa fase a artista se sentia envaidecida e orgulhosa por ter sido capaz de realizar tudo, mas algo incomodava, o seu eu verdadeiro ainda não fora completamente revelado, livre.

 

    Na sua segunda fase Daisy sentia que a sua alma chamava para perto de sua essência, e durante anos viajando para Pietrasanta, Itália estudando em cursos com Becheroni e Domenico Calabrone  que começou a esculpir formas abstratas. Seu trabalho com o mármore surgiu nessa época, conhecendo ateliês de grandes escultores como Kam Masuda e Helena Blumenfield que auxiliaram em seu desenvolvimento com trocas de ideias e informações para conseguir chegar perto de seu objetivo. Em 1999 a artista tece um sentimento, uma  “visualização” de uma enorme pedra com milhões de escritas de várias culturas passadas, com números e figuras antigas sobrepostas. 

    No ano de 2003 surgiu a sua fase ‘ Passagens e Memórias da Alma’, uma época onde algo forte que encarava a artista como uma missão pessoal, vendo como parte da essência de todos nós, o inconsciente coletivo da humanidade estava ali e foi passado para si, como seu dever para dividi-lo com todos.  Após a conclusa desta sua fase a artista decidiu entras em hiato na sua carreira, onde pode deixar as memórias da alma se acalmarem por alguns anos.

    Em sua terceira fase, após as experiencias vividas na fase anterior, Daisy sentia que estava pisando no céu que havia agora uma direção mais pura, com uma clareza sem igual. Esta foi uma fase  onde tudo era mais leve, promissor e cheio de esperança, teve a sensação de caminhar em direção a uma era messiânica, repleta de fé e amor. Formas brancas, abauladas representando o infinito e a eterna renovação, esta época foi marcada pela materialidade das pedras. Suas obras se assemelhavam ao ventre materno, a ideia do ‘Grande Nascer’, um ´símbolo de sua ascensão e de todo o deu amor.

 

    No entrar da sua quarta fase, após passar por um longo período de reflexão a artista sentiu que havia algo preso dentro de si, um sentimento caótico que antes reinava incontrolável ao longo da sua vida e que finalmente sossegou e se acalmou. Duvidas, incertezas e inseguranças, que antes eram confusas e indecifráveis agora passaram a se tornar nítidas e que seguiram uma direção a resolução plena. Com o transmitir da paz, a força e o equilíbrio da melhor forma que conhece, através de seu trabalho.

 

    “Entrando em minha quarta fase, me deparo com cores, do nascer do sol até o entardecer: laranja, terracota, amarelo e vermelho. As formas são minimalistas, abstratas e concretas: o nada e o tudo, visível e invisível, sim e não simultaneamente; o amor em todas as suas formas”

Essa sua fase foi marcada pelo uso do metal, na qual a artista pode ver a sua compaixão imensa tomar forma, com consciência de seu dever perante ao mundo. “Ajuda-lo a vencer seus conflitos, dificuldades e acima de tudo solucionar o caos externo com o mesmo amor que levou a superação do caos interno."

Exposições

 

•2024- Exposição Nosso Universo Interior no Galpão 556, curadoria Katia Salvany

•2010 – Exposição no Hotel Negresco em Nice, França

•2005 – Exposição coletiva com escultores estrangeiros na Arte Mais Primitiva

•2003- Exposição Memórias da Alma no Banco de Boston

•1992 – Exposição individual na Galeria de L’llle em Montreal, Canadá

•1991 – Exposição Individual na galeria Skultura em São Paulo

•1990 – Exposição individual na Trump Tower em Nova Iorque, EUA

•1988 – Exposição Individual no Hotel Eron em Brasília, Distrito Federal

•1988 – Exposição individual no Hotel Castro em Goiana, Goiás

•1986 – Exposição coletiva em Tampa e Miami, EUA

•1986 – Exposição Fine Arte Acquisitions em SOHO, Nova Iorque, EUA

•1986 – Exposição coletiva A Arte ao Alcance de Todos em São Paulo

•1986 – Exposição Contemporary Art Exhibition em Tampa, EUA – ganhou medalha de ouro

1986 -  Exposição Individual Hotel Castro - Goiânia -Goiás

•1984 – Exposição individual na Galeria Itaú Personnalité, São Paulo

•1984- Exposição coletiva no Salão Imigrantes na Bienal de São Paulo

•1984 – Mostra de Arte Contemporânea  Brasileira em Lisboa, Portugal- Medalha de Ouro

 

Formação Artística

2023- Curso de esculturas e debates em grupos 

2021- Curso de escultura no ateliê de Kenjiro Masuda

1998- Curso de escultura no ateliê Helaine Blumenfeld

1986- Curso de escultura na Art Students League, Nova Iorque – EUA 

1985- Aulas de anatomia Com Santos Lopes

1983-  Curso com os escultores Élvio Becheroni e Domenico Calabroni – Itália

1977 – Curso de pintura a óleo

1974 – Cursos de pedras lapidadas

1972 – Curso no Instituto Brasileiro de Gemas

1970 –  Desenho e escultura na FAAP, curso livre

1969 – Formação na Escola Paulista de Decoração

1966 – Formação na Escola Panamericana de Artes 

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